A extensão dos danos provocados pela pandemia de coronavírus ainda está longe de ser mensurada. Mortes, prejuízos à economia, recessão à vista e muita gente desassistida.

Mas, paralelamente, jamais se viu, em tempos recentes, tamanha onda de solidariedade, com exemplos se multiplicando aqui e ali, entre empresas e cidadãos, cada um fazendo sua parte.

E para aqueles que querem ajudar e ainda não sabem exatamente o que fazer, sugerimos experimentar o voluntariado on-line, uma forma de ajudar sem sair de casa.

Ensinar é uma forma muito demandada e muito abrangente de voluntariado on-line. Se você é professor ou tem formação acadêmica que lhe permita dar aulas sobre alguma disciplina, engaje-se. Há milhões de alunos sem aula, boa parte deles oriundos de escolas públicas, que necessitam de reforço escolar. 

Estenda seu know-how a outras pessoas. Se você e formado em tecnologia, ofereça-se para ensinar a jovens ou idosos alguns programas ou recursos de uso prático, se é da área de recursos humanos, que tal ensinar dicas para um processo de seleção?

Orientação gratuita é outro campo em que advogados, consultores financeiros podem ajudar. E quem sabe cozinhar, costurar, bordar, fazer tricô ou crochê também pode compartilhar dicas.

Médicos, psicólogos e fonoaudiólogos podem se voluntariar para consultas a distância. Já há redes recrutando profissionais para isso. 

Recentemente um abrigo de idosos no Rio de Janeiro pediu, por rede social, que as pessoas ligassem para as internas abrigadas apenas para conversar. A iniciativa viralizou e ocorreram milhares de ligações para as idosas. 

Assim, se você se sente confortável isso é algo que pode fazer. 

O importante é definir o que você pode e quer fazer e se comprometer com isso. Há diversas plataformas online que aceitam colaboradores voluntários, mas você pode fazer isso por si mesmo, simplesmente compartilhando. Sua rede de contatos se encarrega de compartilhar.